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PPP em Educação
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Projeto de Parcerias Público-Privadas para qualificar a infraestrutura e gestão operacional de escolas estaduais. 

Informações

Com o objetivo de transformar a realidade social de crianças, jovens e adultos nas áreas mais vulneráveis do Rio Grande do Sul, melhorando e modernizando a infraestrutura das escolas estaduais, o Governo dá início a um projeto que prevê obras de melhoria de infraestrutura em 100 escolas estaduais, localizadas em áreas que apresentam maior vulnerabilidade social no Estado. 

O projeto prevê a realização de investimentos e a prestação de serviços de operação e manutenção em escolas de 15 municípios (Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Cruz Alta, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão.) A seleção das escolas foi realizada através do Programa RS Seguro, com critérios focados na maior vulnerabilidade social. 

O parceiro privado ficará encarregado de requalificar a infraestrutura das escolas e prestar serviços de apoio que não interferem nas atividades pedagógicas, tais como: conservação e manutenção predial, conectividade, zeladoria, higiene e limpeza, segurança e vigilância, jardinagem e controle de pragas, fornecimento de utilidades, gestão de resíduos sólidos e fornecimento de mobiliário e equipamentos. Não há previsão de qualquer intervenção pedagógica nas instituições de ensino.

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Etapas

Destaca-se que a primeira fase do projeto de estruturação envolverá a realização visitas in-loco para elaboração de um diagnóstico dos aspectos estruturais das 100 escolas selecionadas para o estudo. Haverá, posteriormente, a elaboração da modelagem econômico-financeira do projeto para estimativa dos investimentos necessários.

O cronograma do projeto envolve quatro fases:

  • diagnóstico inicial das 100 escolas; 

  • modelagem do projeto; 

  • preparação para a licitação;

  • acompanhamento do contrato. 

Visão geral

O projeto envolve diagnóstico e análise das infraestruturas existentes, reforma e manutenção predial das escolas e prestação de serviços não pedagógicos. 

Dentre os objetivos da realização da PPP, também está o de contornar o problema da centralização das ações de reformas e melhorias estruturais, assim como dos contratos de fornecimento de serviços como vigilância, zeladoria, limpeza, entre outros, que são firmados pela SEDUC. 

A realização do projeto de parceria permitirá que a direção das escolas envolvidas, assim como a SEDUC, possa se concentrar no planejamento e na definição de diretrizes das políticas públicas pedagógicas, assegurando uma melhor eficiência na prestação de serviços nessas escolas, além de, reflexamente, desonerar os professores e diretores de atribuições não pedagógicas. 

A modelagem do projeto, em conjunto com a Secretaria de Parcerias e Concessões, está a cargo da empresa SP Parcerias, responsável pelos projetos de parcerias público privadas para implantação, manutenção e conservação de 5 (cinco) Centros Educacionais Unificados (CEUs) no município de São Paulo (SP) - Lote 1, e mais 5 (cinco) CEUs no Lote 2; requalificação e conservação de 90 (noventa) unidades educacionais da DRE São Mateus na Cidade de São Paulo; manutenção e requalificação de 98 (noventa e oito) escolas e construção de 10 (dez) EMEIs no município de Porto Alegre (RS); entre outros projetos ainda em estruturação. 

Veja aqui a lista das 100 escolas selecionadas.

  1. Por que realizar uma parceria público-privada em educação? 

O principal objetivo em realizar a PPP é garantir uma gestão mais eficiente dos recursos, deixando à cargo do parceiro privado a prestação de serviços de apoio, tais como a execução de reformas, manutenção predial e fornecimento de serviços de limpeza e vigilância. Assim, diretores e educadores passam a se dedicar apenas às atividades pedagógicas. 

  1. Quais as vantagens em realizar uma PPP em escolas? 

As vantagens em realizar uma PPP em educação podem envolver: 

  • Maior agilidade na reforma das escolas; 

  • Obras de reformas entregues no prazo e custo acordado; 

  • Manutenção e operação contínuas, sem interrupções por problemas de contratos; 

  • Remuneração do parceiro privado atrelada às entregas e ao desempenho; 

  • Redução dos custos, permitindo que o setor público compartilhe os custos de construção e manutenção de escolas com o setor privado; 

  • Redução dos custos operacionais, permitindo que o setor privado forneça serviços educacionais de forma mais eficiente.  

  1. Como ficarão as atividades pedagógicas? 

Todas as atividades de cunho pedagógico permanecem a cargo do Estado, desde os professores até a compra de livros para as bibliotecas. 

  1. O que acontecerá com os professores? 

Os professores continuarão sendo servidores de carreira do Estado, e não terão suas atribuições modificadas. 

  1. Como se dará a gestão da escola da PPP? 

A gestão das atividades não pedagógicas será realizada pelo parceiro privado. Qualquer problema de entrega ou cumprimento dos serviços acordados serão comunicados para solução tempestiva. A direção da escola permanece à serviço dos professores e alunos da instituição.  

  1. Quando será lançado o edital da licitação? 

Conforme o cronograma estabelecido no contrato com a consultoria, os documentos para consulta pública serão entregues em até 8 meses. A entrega dos documentos do edital está prevista para 12 meses, a contar da assinatura do contrato. 

  1. Será possível que comunidade, professores e diretores opinem sobre o projeto de PPP? 

Sim. Antes de se abrir a licitação, está previsto na Lei Estadual n° 12.234/2005 (art. 6, § 3º) a realização de uma audiência e, também, de consulta pública sobre o projeto. Nessas oportunidades, serão colhidas todas as contribuições sobre o modelo do projeto. 

  1. Qual o investimento previsto? 

O valor do investimento será definido na 2ª Fase do projeto, após terem sido realizadas as visitas técnicas e diagnóstico das estruturas existentes das escolas. 

  1. Será cobrada alguma tarifa dos alunos? 

Não, as escolas contempladas pela PPP continuarão sendo totalmente públicas e gratuitas aos alunos. 

  1. Como o parceiro privado será remunerado? 

O modelo de parceria por meio de uma PPP prevê o pagamento pelo Estado de uma contraprestação pública mensal, a ser definida no modelo econômico-financeiro do projeto. Esse desembolso dependerá das entregas realizadas pelo privado e dos indicadores de desempenho, que servirão para medir o grau de atingimento dos níveis de qualidade esperado para os serviços. Também é possível o Estado realizar um aporte público, de forma a amortizar o investimento e diminuir as parcelas da contraprestação. 

  1. De onde podem vir os recursos empregados na PPP? 

Os valores para a remuneração da PPP poderão sair do caixa único do governo e, também, dos recursos previstos para a Educação, como o FUNDEB e o Salário-Educação. 

  1. Quais encargos que o parceiro privado poderá assumir? 

Os encargos a serem repassados ao parceiro privado serão definidos na fase de modelagem do projeto. É possível delegar atividades de cunho não pedagógico, tais como: reforma e manutenção predial; zeladoria e serviços gerais; segurança e vigilância; poda de árvores e jardinagem; controle de pragas; fornecimento de energia, água e outras utilidades; gestão de resíduos sólidos; fornecimento de mobiliário e equipamentos; entre outros. 

  1. Existem outras PPPs em Educação no Brasil? 

Sim. A primeira PPP em Educação realizada no Brasil foi para a construção de 51 escolas no município de Belo Horizonte. O contrato, assinado em julho de 2012, teve a primeira unidade entregue e em funcionamento em outubro de 2013. A 51ª unidade entrou em operação em dezembro de 2015, 3 meses antes do prazo estipulado em contrato. A expansão da oferta de vagas em Belo Horizonte foi fortemente impulsionada pela PPP. A excelência da iniciativa foi reconhecida pelo jornal inglês Financial Times, que indicou a PPP da Educação como um dos 100 projetos de infraestrutura urbana mais inspiradores e inovadores do mundo.    

Outros 2 contratos de PPP em Educação foram assinados no Brasil: para a construção de 5 creches em Contagem (MG), assinado em agosto de 2020; e a construção de 5 CEUs – Lote 1 na cidade de São Paulo, assinado em outubro de 2022. Este último, realizado pela empresa contratada para a modelagem da PPP ,a SP parcerias. 

Além disso, o governo federal, com apoio do BNDES e da CAIXA, está estruturando projetos semelhantes em Recife, São Paulo, Caxias do Sul e em municípios de Santa Catarina.

  1. Como as 100 escolas foram selecionadas? Quais os critérios? 

As 100 escolas foram selecionadas tendo como principal objetivo melhorar o acesso à educação nas áreas de maior vulnerabilidade social do Estado. Os critérios técnicos utilizados para se chegar à lista final das 100 escolas foram definidos pelo Programa RS Seguro, tendo como referência índices de criminalidade (crimes letais contra a vida), índices educacionais e estimativas de população e renda. 

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