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Edital para concessão dos parques Caracol e Tainhas é publicado no Diário Oficial do Estado

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O Diário Oficial do Estado publica em sua edição desta segunda-feira (6/6) o edital para a concessão dos parques estaduais do Caracol e do Tainhas, na serra gaúcha. O projeto tem previsão de investimentos nos dois parques de R$ 47,6 milhões, sendo R$ 23,7 milhões investimentos obrigatórios a serem realizados nos seis primeiros anos de contrato. São previstas ainda despesas operacionais de R$ 417,3 milhões ao longo dos 30 anos de contrato.

O leilão será realizado na B3 em São Paulo no dia 28 de julho de 2022. Será vencedora da licitação a proponente que oferecer a maior outorga, que tem o valor mínimo de R$ 2,7 milhões.

Estruturado pelo Estado com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o projeto tem como principal foco qualificar a infraestrutura e os serviços oferecidos aos visitantes, fomentar o turismo sustentável e gerar renda e desenvolvimento regional, em equilíbrio com a preservação ambiental.

Estão previstas para o Parque do Caracol novas opções de atividades de aventura, como arvorismo e bungeejump. Já o Parque Estadual do Tainhas, tem características voltadas para a exploração do ecoturismo, com opções de atividades aquáticas e de hospedagem em camping e glamping.

"Ressaltamos a importância destes serem os primeiros parques a serem concedidos dentro desse processo do RS Parcerias. Um parque tão simbólico, por exemplo, como o do Caracol, que por muito tempo teve a condução da parceria entre o Estado e a prefeitura de Canela, e que, agora, poderá iniciar uma parceria público privada. O novo gestor poderá trazer, além de investimentos e melhorias para o parque, também um retorno para a própria cidade de Canela, com empregos, impostos, com toda a capacidade de divulgação que uma empresa privada tem", pontuou o Secretário Extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto. 

Pedro Bruno Barros de Souza, Superintendente da Área de Parcerias em Infraestrutura Social e Serviços Ambientais do BNDES, destacou os impactos positivos para as regiões envolvidas. “O projeto foi estruturado para que parte dos ganhos financeiros sejam revertidos em benefícios diretos para a comunidade local, o que demonstra uma preocupação do Estado e do próprio BNDES com as prefeituras envolvidas, nas suas atribuições de desenvolvimento local”, afirmou.

A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, reforçou que os projetos foram construídos pensando na viabilidade da concessão dessas áreas para o turismo ecológico, priorizando o respeito aos planos de manejo de cada unidade e a autonomia do Estado, que vai acompanhar e supervisionar todas as intervenções que ocorrerão nos parques. “As melhorias certamente irão atrair os visitantes, incentivando a aproximação com a natureza e a educação ambiental, sem perder de vista a finalidade das Unidades de Conservação: a preservação da riqueza da fauna e da flora do Rio Grande do Sul”, declarou Marjorie.

Texto: Claiton Magalhães, Ascom/SPGG 

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